Buscar alcançar um peso saudável é um objetivo que muitos indivíduos têm em mente, e com o avanço da medicina, agora temos uma variedade de opções terapêuticas que podem auxiliar nesse processo. Hoje, gostaria de destacar alguns dos medicamentos mais recentes e promissores para emagrecimento, oferecendo uma visão abrangente sobre seus mecanismos de ação e eficácia.
Vou dividir o medicamentos em algumas categorias para melhor entendimento e aproveitamento do conteúdo: 1) Atuantes no sistema nervoso central (SNC); 2) Medicamentos não-inibidores de apetite; 3) Novos inibidores de apetites
Atuantes no sistema nervoso central
Esses medicamentos, geralmente prescritos em receita controlada, da classe psiquiátrica. São anti-depressivos, anti-convulsivantes ou neuro estimulantes que atuam inibindo a fome por diversas formas diferentes. Cada um possui uma indicação e também podem ser associados a depender do paciente.
Esses medicamentos podem ter efeitos colaterais como: alteração de humor, sonolência ou agitação, boca seca, queda de libido.
Alguns exemplos:
Antidepressivos: sibutramina, fluoxetina, bupropiona
Anti-convulsivantes: topiramato
Neuro estimulantes: anfepramona, femproporex e lisdexanfetamina (venvanse)
2. Medicamentos não inibidores de apetite
Como o nome diz, esses medicamentos não inibem a fome, mas potencializam a perda de peso por outras vias. Geralmente, quando usados de forma isolada, a perda de peso é pequena.
Alguns exemplos:
Dapaglifozina (forxiga), empaglifozina (jardiance): atuam excretando glicose na urina. Ou seja, parte do açúcar ingerido nas refeições é eliminado na urina, dessa forma, eliminando algumas das calorias ingeridas. Pode dar infecção de urina.
Orliste (xenical): atua inibindo a absorção de gordura no intestino, que é eliminado nas fezes. Ou seja, parte da gordura ingerida nas refeições é elimiada na urina, dessa forma, eliminando algumas calorias ingeridas. Pode dar diarréia.
3. Novos inibidores de apetite
Esses medicamentos inibem o apetite mas não são classificados como psiquiátricos. Dessa forma, podem ser usado com segurança mesmo em pacientes que já fazem algum acompanhamento psiquiátrico.
São também os mais efetivos no emagrecimento e também podem ser associados aos medicamentos citados acima, de acordo com a necessidade do paciente.
Alguns exemplos:
Tirzepatida (Mounjaro): esse medicamento já foi autorizado no Brasil mas até a postagem desse material ainda não está sendo comercializado nas farmácias. É o medicamento mais eficaz e conseguiu uma perda maior do que a cirurgia bariátrica. A aplicação é feita via subcutânea, ou seja, em forma de "caneta"
Semaglutida (ozempic) e Liraglutida (Victoza e Saxenda): menos eficazes que a Tirzepatida mas ainda sim muito eficazes. Também são feitos na forma subcutânea.
Como já citado, também é comum a associação de dois ou mais medicamentos, o que potencializa a perda de peso.
É importante ressaltar que o uso desses medicamentos deve ser acompanhado por um médico qualificado, e que eles são indicados como parte de uma abordagem multidisciplinar que inclui mudanças na dieta, aumento da atividade física e apoio psicológico, quando necessário.
Além disso, é fundamental entender que cada paciente é único, e o tratamento mais adequado pode variar de acordo com suas necessidades individuais, histórico médico e preferências pessoais.
A busca por um peso saudável pode ser desafiadora, mas com os avanços na medicina e o apoio adequado, é possível alcançar resultados positivos e duradouros. Lembre-se de que o mais importante é focar na saúde e no bem-estar a longo prazo, e não apenas na perda de peso rápida e temporária.
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